segunda-feira, 8 de julho de 2013

COMO NÃO PROTESTAR?

Pr. Samuel Amaro dos Santos



Os desafios que se agigantam diante de nós nesse tempo são assustadores e perigosos para todos que decidiram viver segundo a vontade de Deus tendo suas vidas norteadas por sua palavra, a Bíblia Sagrada. Por isso é urgente que todos que foram livres da ignorância espiritual, que tiveram suas mentes transformadas e iluminadas por Deus através de seu Espírito protestem, e como não protestar?
Como não protestar diante do individualismo crescente e destruidor, que fragmenta relacionamentos, que encaverna o ser humano, que o lança no calabouço da solidão, que enganado acha que pode viver sozinho, na cultura do “eu me basto”. Como não protestar diante do relativismo que se torna a cada dia mais senhor da mente dos homens que já não reconhecem mais a verdade, que não se submetem a ela, mais ao contrario a laçam no leito de Procusto decepeando-a de acordo com seus interesses ou esticando-a ao máximo até que concordem com suas idéias, criando suas próprias “verdades” que os deixam em condições de não serem repreendidos, contrariados, cobrados, ou de estarem errados, pois envoltos pelo casulo do relativismo sempre estão certos.
Como não protestar diante do pluralismo religioso que mercadeja a fé, que a transformou em um produto exposto na vitrine da religião com formas e cores variadas para atenderem a todos os gostos onde o que realmente importa não é o que a verdade bíblica diz mais o que o comércio da fé precisa. Como não protestar diante do pragmatismo religioso que na cultura do “daquilo que dá certo” estão sepultando o que é certo no túmulo da busca insaciável de resultados, cobrindo com a terra da competição que é padejada pelas fortes e hábeis mãos da irresponsabilidade.
Como não protestar diante de uma sociedade desconstrucionista que se esforça para desqualificar, para pinchar, para distorcer valores que são fundamentais para a existência e realização do indivíduo, da família, da sociedade, como não protestar diante da inversão de valores que fantasia, que maquia o que tem pouca importância o que é superficial, raso, ruim para que pouco a pouco sejam aceitos, considerados bons, importantes, fundamentais, ao passo que o fundamental e importante é rotulado como ultrapassado, conservador, preconceituoso, radical, como não protestar?

Como não protestar diante do consumismo que lança as pessoas nas masmorras da insatisfação onde são torturadas por seus desejos incontroláveis e insaciáveis. Como não protestar diante do crescimento alarmante da corrupção, da imoralidade, da criminalidade, da impunidade, da violência que encarcera o homem na cela do medo, gerando a desconfiança, a insegurança, uma tensão constante e enlouquecedora, como não protestar?
Como não protestar diante de protestantes que já não protestam mais, que estão conformados, moldados pela sociedade pós-moderna, que estão seduzidos, encantados, embriagados com suas tendências, com suas novidades, com seu comportamento, com seu jeito moderno de apresentar o velho e destruidor pecado que ganhou nova roupagem, uma repaginada. Como não protestar diante de protestantes que já não protestam mais não com atitudes de militância ou de intolerância e alienação religiosa, mas sim vivendo a verdade, influenciando,confrontando, se posicionando com atitudes corajosas e firmes que evidenciam a quem estão servindo, a quem decidiram honrar.
Como não protestar diante de protestantes que vestem o manto da ignorância, da indiferença e da covardia não oferecendo respostas bíblicas, inteligentes, relevantes que podem ser provadas quando mostradas no discurso e também na vida, no comportamento, nas ações e reações na forma como estão lidando, tratando de todos os desafios da pós-modernidade. Como não protestar diante de protestantes que se escondem dentro de seus pequenos reinos quando deveriam viver os valores do reino de Deus que sempre serão fundamentais em qualquer tempo inclusive na pós-modernidade. Como não protestar?

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